"O diletante, com efeito, corre entre as ideias e os factos como as borboletas (a quem é desde séculos comparado) correm entre as flores, para pousar, retomar logo o voo estouvado, encontrando nessa fugidia mutabilidade o deleite supremo." Eça de Queirós, A Correspondência de Fradique Mendes (Memórias e Notas)
31 de maio de 2022
Carnaval dos Caretos de Podence
30 de maio de 2022
29 de maio de 2022
28 de maio de 2022
27 de maio de 2022
26 de maio de 2022
Nécessaire da imperatriz Josefina
25 de maio de 2022
24 letras do abecedário
24 de maio de 2022
Casamento místico de Santa Catarina
23 de maio de 2022
22 de maio de 2022
21 de maio de 2022
Letrados do exército e da magistratura
“A experiência de 1808 e a seguir da guerra mudaram Portugal. A fuga do rei para o Brasil e o colaboracionismo da Igreja, da nobreza e da magistratura enfraqueceram irremediavelmente o antigo regime. A ausência da maioria dos «grandes» na revolta de 1808 abalou para sempre o seu poder e o seu prestígio. Apesar da insignificância do papel da «burguesia» durante a crise e do triunfo ideológico «do trono e do altar», parte do pessoal das juntas e do exército de Beresford chegou a 1814 decidida a não voltar à paz podre de 1807. Nele se veio a recrutar a «classe dirigente» do «liberalismo» português.
Valente, Vasco Pulido, Ir prò Maneta. A Revolta contra os Franceses (1808), Lisboa, Alêtheia Editores, 2007, p. 108-109.
20 de maio de 2022
Snob
19 de maio de 2022
A gente miúda
“As posições exaltadas na sociedade já não implicavam a devoção à Coroa, a fidelidade à Igreja, a virtuosa detestação do jacobino. A nobreza colaborara com o invasor, o episcopado colaborara, o grande funcionalismo colaborara. Apenas o «povo» nunca se tinha rendido, e aprendera à sua custa que a traição às vezes morava, ou quase sempre morava, em altos lugares. O espectáculo do seu indesculpável servilismo para com o Francês desprestigiara os senhores. E, o que é mais importante, a gente miúda ousara levantar a mão contra eles sem ser imediatamente esmagada. Prendera-os, roubara-os, injuriara-os e, aqui e ali, até os matara. E se não fora exactamente louvada, não fora também, de maneira alguma, punida. Depois da experiência terrível da ocupação e do levantamento, as palavras não chegavam de toda a evidência para restaurar a ordem tradicional na sua integridade e vigor.”
Valente, Vasco Pulido, Ir prò Maneta. A Revolta contra os Franceses (1808), Lisboa, Alêtheia Editores, 2007, p. 91.
18 de maio de 2022
A mão de Estaline
17 de maio de 2022
O padre, o frade e o fidalgo
Sopa de Arroios
16 de maio de 2022
Caveira, anjo e borboleta
15 de maio de 2022
1808 e o clero
14 de maio de 2022
13 de maio de 2022
Contra o invasor francês
12 de maio de 2022
Girassóis do van Gogh
11 de maio de 2022
Colaboracionismo em 1808
“Quanto aos senhores com um cadastro de colaboracionismo dividiam-se em dois grupos. Os que se haviam limitado a fazer o necessário para conservar as suas cabeças, bens e lugares e que puderam convictamente fingir que não passavam de vítimas inocentes do tirano, com pleno direito a um lugar privilegiado na nova ordem de coisas. E aqueles cujo zelo em servir o «governo intruso» não permitia contestação. Estes últimos dividiam-se ainda em duas categorias, consoante o lugar que ocupavam na hierarquia do Estado, da Igreja ou da sociedade (que, aliás, se confundiam e sobrepunham). Se se tratava de pessoas com posições exaltadas (bispos, generais, desembargadores, titulares) considerou-se que a sua queda encorajaria o «frenesim da canalha» e os comparsas menores protegeram-nos, apoiaram-nos e escolheram-nos (ao menos, pela forma) para presidir às instituições revolucionárias. Foi o caso de quase todos os bispos, mesmo os mais «afrancesados», como o do Porto e o do Algarve, de quase todos os generais governadores militares das províncias, de dezenas de fidalgos e de alguns magistrados. Se se tratava, porém, de criaturas sem prestígio, nem peso, ou se lembraram de fugir na boa altura, ou o «povo» de várias maneiras se encarregou delas, ou, quando se viram instaladas, as novas autoridades tentaram discretamente salvá-las do ódio geral.”
Valente, Vasco Pulido, Ir prò Maneta. A Revolta contra os Franceses (1808), Lisboa, Alêtheia Editores, 2007, p. 36.
10 de maio de 2022
Mandrágora
9 de maio de 2022
Revolução em 1808
8 de maio de 2022
7 de maio de 2022
O povo em 1808
Valente, Vasco Pulido, Ir prò Maneta. A Revolta contra os Franceses (1808), Lisboa, Alêtheia Editores, 2007, p. 14.
6 de maio de 2022
5 de maio de 2022
4 de maio de 2022
Tatuagens da Polinésia Francesa
Langsdorff, Georg Heinrich von, Bemerkungen auf einer Reise um die Welt in den Jahren 1803 bis 1807, vol. I, Frankfurt am Main, In Verlag bei Friedrich Wilmans, 1812. daqui
"Primeira viagem russa de circum-navegação do globo. Langsdorff parou no Brasil."
Nuku Hiva - ilha na Polinésia Francesa