"O diletante, com efeito, corre entre as ideias e os factos como as borboletas (a quem é desde séculos comparado) correm entre as flores, para pousar, retomar logo o voo estouvado, encontrando nessa fugidia mutabilidade o deleite supremo." Eça de Queirós, A Correspondência de Fradique Mendes (Memórias e Notas)
31 de janeiro de 2022
Josefina num relógio
30 de janeiro de 2022
Editar livros
“Ser editor, editar livros, foi outrora uma tarefa carregada de aura e distinção. Os livros eram o meio fundamental de socialização da cultura, e aquilo que a partir do Iluminismo se definiu como «espaço público» correspondia em grande medida a um espaço público literário, isto é, moldado pelos livros e pela leitura. Muita coisa mudou, neste plano, sobretudo a partir do momento em que os livros ─ e a literatura ─ perderam uma boa parte do seu poder e a sua esfera de irradiação enfraqueceu. Não é que a produção editorial de livros impressos tenha diminuído. Muito pelo contrário: os balanços e diagnósticos periódicos da actividade nesta área, conformada em grande medida aos verdadeiros critérios industriais e comerciais da mercadoria, apontam para uma doença de sinal contrário, para o excesso e não para a falta. A obesidade é o aspecto mais marcante desta indústria, que, no fundo, nunca prescindiu de afirmar discretamente que não é como outra qualquer.”
29 de janeiro de 2022
28 de janeiro de 2022
Na eira
27 de janeiro de 2022
Napoleão como Marte
26 de janeiro de 2022
Caçada miguelista
25 de janeiro de 2022
Paris
24 de janeiro de 2022
Caçada miguelista
23 de janeiro de 2022
Divinos prazeres no Inverno
E parecem bater às portas e janelas,
(Castle of Indolence)”
22 de janeiro de 2022
Pobre e cosmopolita
21 de janeiro de 2022
A parte mais divina
20 de janeiro de 2022
Trabalho infantil em Lisboa
Os clubes nocturnos de Lisboa oferecem um emocionante início de vida aos rapazinhos de Lisboa. (…) Os portugueses têm um conceito de cortesia que os faz considerar como incorrecto o comportamento de uma mulher, mesmo uma prostituta, que aborda diretamente um homem; e, assim, há dezenas de rapazinhos nos clubes nocturnos a levar mensagens escritas das raparigas para os seus clientes. Começam a trabalhar por volta da meia-noite e terminam às cinco ou seis da manhã.
Fox, Ralph, Portugal Now, Lisboa, Tinta-da-China, 2006, pp. 107-109.
Paulo Guedes
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