“Em
resumo, e usando poucas palavras, um homem embriagado ou a caminho da
embriaguez está e sabe que está numa condição que apela para a
supremacia da parte humana, por vezes da parte animal, da sua
natureza. Mas o opiómano (refiro-me àquele que não sofre de
qualquer moléstia ou de outros efeitos remotos do ópio) sente que a
parte mais divina de sua natureza é a que se impõe; ou seja, os
seus sentimentos morais conhecem uma serenidade sem névoa; e, acima
de tudo, brilha com a luz viva da inteligência majestosa.”
Quincey, Thomas de, Confissões de um opiómano inglês, s. l., Alfabeto, 2011, pp. 94-95.
Opium box (with Chinese characters) made of horn
séc. XIX
Tailândia
"The collector of this object was Carl Bock, a Norwegian naturalist who visited Siam and areas to the north of it from June or July 1881 until August 1882."
Sem comentários:
Enviar um comentário