"Os frades de pedra, que servem para interceptar a passagem de uma rua, para amparar o cunhal de uma casa, etc., representão, como direi a seu tempo, um velho culto phallico, já hoje não comprehendido do vulgo. Os exemplos podem multiplicar-se."
Vasconcelos, José Leite de, Religiões da Lusitania na parte que principalmente se refere a Portugal, vol. I, Lisboa, Imprensa Nacional, 1897, p. 126. daqui
"Uns monólithos, chamados «frades», que
se encontram a cada passo nas ruas das terras grandes,
ás esquinas das casas, são, por seu intuito utilitário, pois
protegem os muros, herdeiros de outros que a antiguidade clássica usava: o nome de «frades» provém da semelhança
que a extremidade d'elles tem com uma cabeça rapada
(coroa), e do aspecto que se lhes notou de figuras hirtas e
hieráticas, quaes costumam ser os frades, pelo menos em
estátuas e pinturas."
Vasconcelos, José Leite de, Religiões da Lusitania na parte que principalmente se refere a Portugal, vol. III, Lisboa, Imprensa Nacional, 1913, p. 596. daqui
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