“Dom João per graça d’Deos Rei de Portugal, e dos Algarves, daquẽ e dalem mar em África Senhor de Guinee, e da cõquista navegação e comercio de Ethiopia, Arabia, Persia, e da India etc. Faço saber aos que esta minha carta virẽ que eu sou enformado do grãde dãno que hos lobos fazem nos gados, e como isso he muyta causa de nam aver tãta criação de gados, como averia se os nam ouvesse. E querẽdo a isso prover e dar algum remedio como hos homẽs tenham mais võtade de os matar, ey por bem que todo o homem que matar lobo velho aja por cada hũ lobo que assi matar tres mil reaes, e se matar lobo pequeno atee quinhentos, e quem emprazar cachorros e os mostrar, aja quatrocentos reaes. (...) E pera que as pessoas que hos ditos lobos assi matarem averem bom pagamẽto do dito premio, e lhe ser logo feyto sem dilaçam algũa, ey por bem que tanto q̃ tãto que algũa pessoa matar lobo se vaa aa cidade, villa, ou lugar em cujo termo o matar, e mostre a cabeça e pele do tal lobo ao juyz da tal cidade, villa, ou lugar, o qual mandara fazer assento disso, e tanto que for feyto o dito assento, ho dito juyz passara mãdado pera ho almoxarife se estiver presente na dita cidade, villa, ou lugar.” daqui
7 de Agosto de 1549
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